data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo pessoal
O trabalhador rural Alcir Antônio Flores, filho de Duarte Flores e Isolina Flores, falecida, nasceu em Santiago. Ele foi o quarto de 12 irmãos, Ancelmo, Afro, Alceu, Antônio, Altamiro, Alcemar, Alice, Adão, Ana, Anderson e Adriana.
Criado em Capão do Cipó, estudou até o quinto ano do Ensino Fundamental. Era apaixonado pela lida campeira, gostava de fazer doces e compotas em seu fogão campeiro. Casou-se com Maria Aparecida Soares, com quem teve as filhas Laureane Soares Flores, 16 anos, e Talita Soares Flores, 3. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Apegado à família, era sempre disposto e atencioso em todas as horas, seja em festas de aniversário ou doenças e momentos difíceis. A irmã, Adriana Flores, lembra dos bons instantes com Alcir.
- Um momento que quero levar para vida toda é de quando fomos pescar, em uma bela barragem em Alegrete. Lá, o peixe não era o principal, e sim vislumbrar a vista, com estrelas e água abundante. Sorria e agradecia a Deus por aquele momento.
O irmão mais novo, Alcemar, viveu com Alcir durante a adolescência e parte da fase adulta. Ele conta que o amante do campo também era atencioso com a família.
- Por ele ser mais velho, era muito preocupado em zelar pela minha segurança e bem estar. Foi muito cuidadoso - diz Alcemar.
Adepto ao evangelho, Alcir procurava estar sempre presenta na igreja. Participava e cooperava em tudo que lhe era solicitado, como os trabalhos comunitários e correntes de orações, sempre confiante na palavra de Deus. data-filename="retriever" style="width: 100%;">Viveu os últimos anos em Santa Maria com a esposa e as filhas, que considerava suas joias mais preciosas. No Coração do Rio Grande, trabalhava em serviços gerais, nos quais se destacava pela dedicação constante.
Alcir Antônio Flores morreu, em 2 de agosto, em decorrência de uma hemorragia encefálica. Ele foi sepultado dois dias depois, no Cemitério Ecumênico Municipal de Santa Maria.